Com o objetivo de tentar avançar na pauta da INTEGRALIZAÇÃO DO PISO SALARIAL DO MAGISTÉRIO MUNICIPAL, EM DEFESA DA CARREIRA E POR MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO, a APLB – Sindicato de Jequié cumpriu nos dias 11 e 12 de maio, a agenda de PARALISAÇÃO DE ADVERTÊNCIA DE 48H DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL. Professores foram para a rua em busca de uma resolução para essa situação que já dura 3 anos de espera e que angustia toda uma categoria de trabalhadores.
O primeiro dia de paralisação (quarta-feira, 11) aconteceu em frente ao Prédio da Prefeitura Municipal. Já o segundo dia (quinta-feira, 12) ocorreu em frente à Secretaria Municipal de Educação, ambos com um número considerável de professores. A diretora da APLB, Caroline Moraes, chamou a atenção dos professores para continuarem em estado de mobilização e fortalecerem o movimento de resistência dentro de cada comunidade escolar, com esclarecimentos à família dos estudantes da situação de descumprimento das leis, por parte da Prefeitura Municipal de Jequié, que regulamentam garantias para os profissionais da educação.
Durante os dois dias de movimentação, a categoria de professores reafirmou que não aceita a extinção dos níveis I e II da Carreira do Magistério Municipal. Defendeu mais uma vez que a discussão de mudanças no Plano de Carreira se dê em uma Comissão que também fará os estudos técnicos e jurídicos sobre o assunto. Defendeu que a integralização do Piso dos professores seja uma ação prioritária para que depois haja a discussão de adequação do Plano de Carreira do magistério. Caroline enfatizou que “neste momento é preciso avançar na integralização do PISO. Não deve haver empecilho, pois existe um financiamento próprio, que é o Fundeb, para a garantia do pagamento aos educadores, e a entidade comprovou que os repasses do Fundo em Jequié, vem aumentando a cada ano”.
Em uma só voz, nas atividades da paralisação, os professores reivindicavam mais compromisso da gestão para com o cumprimento do Piso e mais investimento em melhorias na educação municipal. Os professores permanecem em estado de mobilização e a qualquer momento a entidade sindical convocará para outras atividades de rua. “Por enquanto, os professores irão promover, nas unidades de ensino, discussões com os familiares dos estudantes preparando-os para um possível movimento mais longo na educação municipal”, informou a professora Caroline Moraes. O sindicato aguarda uma manifestação oficial da prefeitura quanto a integralização do Piso Salarial dos professores municipais.