Diante da conjuntura que levou à aprovação do Projeto de Lei que reduz a gratificação valorização dos/as professores/as da Rede Municipal de Ensino de Jequié para 20%, na Câmara Municipal de Vereadores, no dia 10 de novembro, a APLB Sindicato de Jequié convocou a categoria para uma Assembleia Extraordinária, que aconteceu nessa quarta-feira (17), no Auditório do Sindicato dos Bancários. O objetivo foi discutir e apresentar junto com os professores, as ações que serão tomadas de agora em diante.
Os advogados da APLB Sindicato, Dr Erick Menezes e Dr Italmar Palma, estiveram presentes na assembleia e prestaram esclarecimentos sobre as Ações Judiciais em trâmite e futuras que versam sobre os prejuízos do não pagamento da gratificação valorização, como também da redução dos percentuais dessa gratificação com a publicação da Lei Municipal nº 2.186/2021.
Os professores decidiram que é preciso continuar a luta em dois frontes, o primeiro é nas ruas com diversas mobilizações e o segundo é na justiça. Os advogados explicaram como pode ser organizada a luta judicialmente, de forma muito transparente, onde reafirmaram que para o enfrentamento contra a redução salarial na justiça será preciso saber esperar o tempo do judiciário.
Ficou deliberado que os professores irão participar da Audiência do PME ou da Conferência Municipal de Educação, conforme o formato disponibilizado pelo Sistema Municipal de Ensino de Jequié (remoto ou presencial), nos dias 29 e 30 de novembro (respectivamente), respondendo a convocação que o Sindicato poderá fazer. Também os professores solicitaram que todos/as que movimentem a luta nas Redes Sociais também.
Também foi aprovada uma Paralisação de 48h nos dia 06 e 07 de dezembro de 2021 com manifestações de rua.
A Diretora da APLB Sindicato de Jequié, Caroline Moraes, afirmou para a categoria que “não há derrota, que é preciso reconhecer alguns avanços ocorridos na lei que modificou o pagamento da gratificação valorização, pois se fosse aprovada do jeito que o Executivo Municipal enviou à Câmara de Vereadores, o desastre seria muito maior. A luta continuará, de forma estratégica e articulada, nas ruas e na Justiça.”, finalizou a diretora.