Nesta segunda-feira (01) representantes da Diretoria da APLB de Jequié participaram de uma reunião com o Prefeito de Jequié, Zenildo Brandão, para discutir a pauta sobre os atuais cortes feitos na folha de pagamento do mês de fevereiro da educação. Também estiveram presentes a Secretária Municipal de Educação, o Secretário Municipal de Governo, o Procurador Geral do Município e o Assessor Técnico Especial da Prefeitura.
O Sindicato advertiu que esses cortes foram feitos sem nenhuma comunicação prévia ou diálogo. Segundo a diretora da APLB, Caroline Moraes, os professores foram pegos de surpresa o que provocou angustia nos mesmos. “Isso não poderia ter acontecido em um mês que os professores, oficialmente, se encontram de férias”, defendeu a diretora.
Cuidadosamente, o Sindicato relatou sobre os mecanismos legais que garantem o recebimento do A.C, da Substituição (que não deveria ter sido interrompida, pois é um critério para requerer o enquadramento na jornada de trabalho para às 40 horas) e da Gratificação por atuar na Educação Especial. “Foram cortes injustos porque essas vantagens são previstas na Carreira do Magistério Municipal”, completou Caroline.
O prefeito respondeu que houve uma notificação do Tribunal de Contas do Município – TCM relacionada ao pagamento do A.C e por isso teve que proceder com a retirada. Não respondeu o porquê da substituição e da gratificação da Educação Especial não terem sido pagos aos servidores do magistério também. Prometeu que até a terça-feira (02/03), responderia ao Sindicato sobre uma resolução para essa situação que está preocupando muito os professores municipais e que pode dificultar o retorno da primeira fase das aulas em março.