O Instituto Meteorológico Climatempo emitiu um alerta sobre uma intensa onda de calor que deve atingir diversas regiões da Bahia entre os dias 12 e 18 de fevereiro. Durante esse período, cidades do Oeste baiano, como Barreiras, o Vale do São Francisco e o sertão do estado poderão registrar temperaturas próximas dos 40°C. Em Salvador, mesmo fora da faixa principal da onda de calor, a previsão indica máximas entre 34°C e 36°C, acima da média histórica.
Diante desse cenário, a APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia alerta para os impactos que as altas temperaturas podem trazer para as escolas e reivindica medidas urgentes para garantir o bem-estar de estudantes e profissionais da educação no início do ano letivo.
O sindicato destaca que muitas unidades escolares da rede pública não possuem estrutura adequada para enfrentar temperaturas elevadas, com salas de aula sem ventilação adequada e falta de acesso a água potável suficiente. O calor excessivo pode comprometer a concentração dos alunos, elevar o risco de problemas de saúde como desidratação e mal-estar e dificultar as condições de trabalho dos (as) educadores (as).
APLB cobra flexibilização e infraestrutura adequada
Para minimizar os impactos da onda de calor, a APLB cobra do governo do estado e das prefeituras ações emergenciais e preventivas como:
- Flexibilização dos horários das aulas, especialmente nos turnos matutino e vespertino, evitando momentos de maior pico de calor;
- Disponibilização de água potável em quantidade suficiente para estudantes e profissionais;
- Melhorias na ventilação das salas de aula, incluindo instalação de ventiladores e manutenção de equipamentos já existentes;
- Revisão da estrutura física das escolas, garantindo espaços mais adequados para o período de calor extremo.
O sindicato reforça que a educação de qualidade passa também pelo respeito às condições dignas de ensino e trabalho. “As escolas precisam estar preparadas para enfrentar essas mudanças climáticas. Não podemos permitir que alunos, professores e demais profissionais da educação sofram com temperaturas insuportáveis dentro das salas de aula. Queremos ações concretas e imediatas”, pontua Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB.
Diante da previsão da onda de calor, a entidade recomenda que pais, responsáveis e educadores fiquem atentos aos sinais de mal-estar causados pelo calor e cobrem das gestões municipais e estadual medidas de proteção adequadas para toda a comunidade escolar.
Fonte: APLB