A luta da APLB em defesa de uma educação pública de qualidade e pela valorização dos (as) trabalhadores (as) em Educação é histórica. A conclusão de um estudo ao apontar que garantir a uma geração de alunos um ensino de qualidade durante toda a vida escolar aumenta não apenas as chances de que eles cheguem ao ensino superior e consigam um emprego, mas também diminui as taxas de homicídio, só valida essa luta.
Essa é a conclusão de um estudo feito pelo Insper que analisou como variações na qualidade da educação básica afetam indicadores de violência e trabalho dos municípios. Os pesquisadores criaram um indicador que mede a qualidade do ensino durante toda a trajetória escolar de um estudante.
Para isso, eles identificaram a proporção de alunos que conseguiram concluir o ensino médio na idade certa, fizeram o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e as notas que tiveram na prova. Foram analisadas as variações do indicador entre 2009 e 2014. Nas cidades em que a média avançou, ou seja, uma proporção maior de alunos fez o Enem e conseguiu uma nota maior, identificou-se queda de homicídios e aumento na geração de empregos.
A análise mostrou que o aumento de um ponto no indicador, no período de cinco anos observado, está associado a uma diminuição de 25% nos homicídios e de 200% na geração de empregos entre jovens de 22 e 23 anos.
A correlação entre indicadores educacionais e violência já havia sido mensurada, por exemplo, em uma pesquisa de 2016 do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
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Fonte: Bahia Notícias
📸 Paula Fróes