Trabalhadores em educação, estudantes das universidades, institutos federais, escolas estaduais, municipais e movimentos sociais em geral de Jequié participaram na manhã de hoje (14) da Greve Geral Nacional da Classe Trabalhadora contra a Reforma da Previdência e os cortes na Educação. A concentração aconteceu na Praça Jurandyr Oliveira (em frente aos Correios). Houve panfletagem e os manifestantes gritaram palavras de ordem contra as medidas do Governo Bolsonaro. Os Atos Públicos acontecem em todo o País no dia de hoje.
Neste dia, os professores da Rede Municipal também denunciaram o descaso da Administração Municipal com as demandas da categoria. Além dos 4,17% de atualização do Piso para 2019, os educadores também cobram pagamento salarial em dia e repudiaram a ameaça de retirada de direitos.
A presidente da APLB Sindicato, professora Caroline Moraes, ressalta a importância do momento e a necessidade de intensificação da mobilização dos trabalhadores. Para a sindicalista, se faz necessário que os professores das escolas públicas se engajem na luta com força e também para somar no o coro da resistência ao desmonte da Educação Pública Brasileira.
Fonte: Ascom APLB Sindicato de Jequié
FIQUE POR DENTRO
O presidente Jair Bolsonaro e seu ministro da Educação, Abraham Weintraub, reforçaram os ataques à Educação Pública, cortando R$ 5,7 bilhões de reais das verbas educacionais, sendo R$ 2,1 bilhões das universidades e institutos federais. Da Educação Básica, foram cortados R$ 914 milhões do orçamento geral; R$ 273 milhões do programa de apoio à infraestrutura das escolas de ensino básico; e outros R$ 132,6 milhões alocados para apoiar essa etapa da vida estudantil, segundo informa o Jornal O Globo.
Nem iniciativas específicas para as creches e pré-escolas escaparam dos cortes: R$ 15 milhões estão congelados do programa de manutenção da educação infantil (15,7% do total programado). Em outra ação para implantação dessas escolas, a perda foi de R$ 6 milhões (20% do total).